Cimento: A Trava do Desenvolvimento
Nos países em desenvolvimento não se tem a estrutura sedimentada em relação a obras públicas e privadas. Tem se muito o que fazer.
No momento que se visualize o crescimento da nação, a construção civil se sobrepõe, e com vigor, ocorre que ao se expandir, aumenta a demanda pelo cimento, os preços aumentam indiscriminadamente, não existindo compromisso com o desenvolvimento da nação.
O cimento passa a ser o ouro cinza, tornando as obras joias de alto valor, se concluídas.
Na realidade ocorre que os adquirentes de imóvel na planta não conseguem acompanhar os custos das mensalidades, que ficam muito acima da inflação oficial, consequentemente param de pagar e ficam no prejuízo.
As construtoras sem receber as mensalidades dos adquirentes, ficam endividadas, com problemas judiciais, acabando por ter declarada falência.
Em obras públicas acontece o mesmo, onde ocorre uma disparada nos custos das obras muito acima dos valores orçados, que impedem os órgãos públicos de continuarem custeando as obras, o que acaba por quebrar as construtoras, gerando grande desemprego.
Diante disso, por vezes o que se vê por toda parte são esqueletos de prédios públicos e privados.
Há necessidade de se criar um mecanismo que iniba essa inflação impagável sobre o preço do cimento. E esse aumento dos valores é fato gerador, inexplicavelmente, do aumento de outros materiais como ferro, cerâmicas, canos, tinta e vernizes.
Faz-se necessária a implantação de uma empresa compromissada com o desenvolvimento da nação.
Seria a Construbrás, que ficaria incumbida de localizar reservas de calcário, componente básico para a formulação do cimento, a argila, outro componente é mais fácil,essa prospecção teria que ser feita em todas as regiões, e posteriormente implantar quantas unidades de processamento fossem possíveis, pois há de se pensar em excedente de produção.
A constituição da empresa seria de acordo com o post “Lançamento de Empresas Público/Privadas” deste mesmo blog. Por ser uma empresa de grande potencial; seria fácil a venda das suas ações, pessoas físicas, construtoras e bancos seriam potenciais compradores.
Dessa forma, teríamos uma empresa capacitada a atender os interesses da nação e seus acionistas.
A empresa trabalharia com preços acessíveis, não superando os índices de inflação, o que permite projetar um crescimento imensurável da mesma.
A Construbrás poderia fornecer complementarmente ferro, cerâmicas, canos, madeiras entre outros através da produção própria ou negociar a terceirização da produção em qualquer região.
Os novos recursos da construção poderiam ser valorizados, como construção com placas, tijolos de encaixe e que se mostrar interessante à ser oferecido à sociedade.
Parabéns pela abordagem do tema!
Parabéns pela visão e pela solução desenhada, tomara que chegue às mãos de quem possa criá-la.